Boa tarde, bem vindos à nossa nova edição!
Você está pronto para descobrir as oportunidades que estão redefinindo o mercado brasileiro?
Nesta quinzena, o setor de fusões e aquisições deu um salto surpreendente, com 69 transações sinalizando uma recuperação acelerada. Tecnologia e energia renovável lideram essa movimentação, atraindo investimentos que podem transformar o cenário econômico.
Imagine o impacto da aquisição da Santos Brasil Participações por USD 2,79 bi, ou da Brasol fortalecendo sua posição ao adquirir 40 usinas solares da Raízen. Já no universo dos fundos de investimentos, novos nomes, como a iniciativa da Montreal que já conta com um AUM de BRLm 30 para startups em estágio inicial, mostrando que a inovação está no centro das atenções.
Mas o que tudo isso significa para você? Quais oportunidades estão emergindo e como elas podem influenciar seus negócios? Nesta edição, mergulhamos nos detalhes dessas movimentações e revelamos insights que você não pode perder.
Deal Tracker
3T24 tem o maior volume trimestral de M&A desde 2023
O mercado brasileiro de M&A atingiu seu maior volume trimestral desde 2023, totalizando USD 13,3 bi em 158 transações na T324.
Especialistas veem esses números como um sinal de recuperação no curto prazo. “Estamos observando um retorno promissor no interesse por aquisições e parcerias neste segundo semestre”, afirma Carla do Couto, sócia do escritório TozziniFreire Advogados. “A incerteza diminuiu um pouco”, acrescenta Marcela Ejnisman, também sócia da firma.
Esse desempenho representa um aumento de 34% no volume negociado, apesar de uma queda de 6% no número de negócios em comparação ao 3T23.
A aquisição de USD 2,79 bi da Santos Brasil Participações pela Merit Corp Sal e CMA CGM liderou as transações no período. Apesar dos desafios macroeconômicos que suspenderam ou desaceleraram muitas negociações até meados do ano, há sinais claros de retomada. “Embora a recuperação parta de uma base reprimida e talvez não resulte em crescimento significativo imediato, esperamos um aumento no volume de transações à medida que as condições econômicas se estabilizem”, comenta Renata Homem de Melo, sócia e head de M&A do FAS Advogados.
Fernando Pereira, Head de M&A da Auddas, acredita que 2025 será o “ponto de virada”. “Após um longo período de altas nas taxas de juros nos EUA, vemos o início de um afrouxamento monetário, com o Federal Reserve reduzindo as taxas em 0,5 ponto percentual em 25 de setembro”, observa. Isso pode levar grandes investidores institucionais a realocar capital para ações e empresas privadas. “Dado que compradores estrangeiros representam cerca de 30% das transações de M&A no Brasil, esse movimento deve impulsionar um ressurgimento em 2025”, acrescenta.
Setores como tecnologia—especialmente cibersegurança—, digitalização na saúde, apostas esportivas, varejo, infraestrutura, energia renovável e data centers são apontados como promissores para M&A. “Empresas estrangeiras estão vindo para o Brasil, e há um claro potencial para fusões e parcerias entre bancos, operadoras de telecomunicações e empresas de mídia”, destaca Couto.
Apesar do cenário desafiador e das negociações mais complexas, há um otimismo cauteloso. “Embora possa parecer o contrário, não estou negativo em relação ao momento atual ou ao futuro”, afirma Ricardo Chamon, sócio do CSA Advogados. “É um cenário exigente em todos os aspectos, que deve perdurar por algum tempo, mas estamos vendo muitas transações em negociação”, conclui.
Fonte: IonAnalytics
Deu o que falar…
- A Justiça de Goiás aceitou o pedido de recuperação judicial do AgroGalaxy, suspendendo execuções de dívidas por 180 dias e liberando recursos que estavam bloqueados. Com uma dívida líquida superior a BRL 1,5 bilhão, a empresa tem 60 dias para apresentar um plano de recuperação. O objetivo é garantir a continuidade das operações do grupo, que enfrenta desafios financeiros devido ao aumento da taxa Selic e dificuldades de liquidez.
- Mas a AgroGalaxy não para por aí. Após o furacão, a empresa está se reorganizando para capturar até BRL 10 bi no mercado de insumos. A empresa busca consolidar sua posição em um setor impactado, focando na recuperação e adaptação às novas dinâmicas do mercado. Essa reestruturação é vista como uma oportunidade para expandir sua atuação e melhorar a eficiência.
- Os conflitos no Oriente Médio estão reacendendo preocupações sobre o aumento dos preços dos fertilizantes, que podem impactar a agricultura global. A instabilidade na região pode afetar a produção e distribuição de insumos, levando a uma pressão adicional nos custos agrícolas.
- A aquisição da SPX pela Carlyle se transformou em um desafio devido a problemas de governança e à necessidade de reestruturação. A situação agravou-se com a pressão do mercado e a busca por soluções eficazes para reverter a imagem da empresa. O artigo explora como a Carlyle tem lidado com essas dificuldades e os impactos que isso pode ter nas suas operações.
- O Cade impugnou a aquisição da Terphane pelo Grupo Oben, alegando preocupações de concorrência no mercado de filmes BOPET finos no Brasil. A SG/Cade apontou que a operação poderia resultar em elevada concentração de mercado, com participação superior a 80%, e limitadas alternativas de concorrência. A transação foi enviada ao Tribunal do CADE para julgamento.
- O caso da Americanas tem sido um importante exemplo dos desafios enfrentados na governança corporativa no Brasil. As investigações sobre as práticas contábeis da empresa, que culminaram em um rombo bilionário, levantam questões sobre a eficácia dos mecanismos de controle e supervisão dentro da empresa.
- A incorporadora Rossi enfrenta uma disputa de controle que opõe herdeiros da família Rossi a um investidor bilionário. A situação surge em meio a uma reestruturação que busca recuperar a empresa de desafios financeiros enfrentados nos últimos anos.
Novos fundos e captações
- A Montreal anunciou a criação de um fundo de BRLm 30 destinado a investimentos em startups em estágio inicial (early stage). O objetivo é apoiar empresas que estão começando sua jornada no mercado, oferecendo não apenas capital, mas também mentoria e acesso a uma rede de contatos valiosa. New Funds FIG.
- A Caixa Econômica Federal está planejando a criação de um fundo de VC com um capital inicial de BRLm 100, visando fortalecer a conexão com startups e impulsionar a inovação. O objetivo é apoiar empresas em estágio inicial que tenham potencial para crescer e contribuir para a economia.
- A JGP e a BB Asset anunciaram a criação da Régia Capital, uma gestora focada em investimentos sustentáveis. A nova empresa já nasce com BRL 5 bi em mandatos ativos de crédito e fundos voltados para soluções baseadas na natureza. A Régia Capital combina a capacidade de distribuição de produtos do Banco do Brasil com a expertise da JGP em finanças sustentáveis, visando se tornar uma líder no setor de investimentos ESG. A expectativa é que a gestora alcance BRL 7 bi sob gestão até o final de 2024 e BRL 20 bi até o final de 2025.
Market Trends
O M&A no mercado solar na 3T24
2024 está sendo um ano de importantes investimentos na cadeia solar fotovoltaica do Brasil. As 34 transações, até o 3º trim, são o maior número de operações mapeadas desde 2022. 85 Acumulado das Transações transações mapeadas nos últimos 3 anos. Total 21,4% de aumento nas transações mapeadas, até setembro de 2024, em relação a todo o ano de 2023.
Confira alguns destaques desta edição:
- Aumento de 89% nas transações com relação ao 3º trim. de 2023;
- 20 usinas fotovoltaicas transacionadas, somando 515 MWp;
- Mais de 80 transações mapeadas nos últimos três anos.
Fonte: Greener
Outras trends
- A Moody’s elevou a nota de crédito do Brasil para Ba1, um nível abaixo do grau de investimento, destacando o crescimento econômico robusto e as reformas recentes como fatores positivos. A agência de rating também atribuiu uma perspectiva positiva, sugerindo que o país pode recuperar o grau de investimento em breve. No entanto, a Moody’s apontou que, apesar dos avanços fiscais, o nível da dívida pública ainda representa um desafio para o futuro.
- Analistas avaliam que a alta da Selic poderá pressionar as margens financeiras dos bancos no Brasil, uma vez que os custos de captação aumentam e os bancos demoram para repassar esses custos aos clientes. Embora as margens tenham crescido em 2024 devido à expansão das carteiras de crédito, a tendência pode se inverter com o aumento das taxas de juros, afetando a lucratividade no curto prazo. No entanto, os bancos continuam cautelosos e seletivos na concessão de crédito.
- O mercado de apostas no Brasil tem atraído atenção internacional, com 15 grupos estrangeiros avaliando oportunidades no país. O crescente interesse é impulsionado pela expectativa de regulamentação do setor, que pode oferecer um ambiente mais seguro e organizado. Investidores estão explorando o potencial desse mercado em expansão, vislumbrando novas chances de negócios e parcerias locais.
- Os investimentos em etanol de milho no Brasil podem alcançar até BRL 20 bi, mas especialistas alertam que essa euforia pode ser exagerada. O potencial de expansão no setor é significativo, mas a viabilidade econômica e a demanda futura precisam ser cuidadosamente analisadas para evitar riscos financeiros.
- A inteligência artificial está se tornando uma força dominante no setor de capital de risco, atraindo investimentos significativos. Startups que utilizam IA estão recebendo atenção crescente, enquanto os investidores ajustam suas estratégias para se alinhar com essa tendência emergente. O cenário reflete uma mudança nas prioridades dos investidores, com foco em tecnologias que prometem transformar diversos setores
- Com a crescente demanda por produtos e serviços relacionados a animais de estimação, as pet techs estão aproveitando a tecnologia para atender a esse nicho em expansão. A análise inclui desafios enfrentados e o potencial de investimento neste setor. Market Trends Services
- O mercado de cursos online voltados para o setor agro está em plena expansão, especialmente na plataforma Hotmart. Com a crescente demanda por capacitação no agronegócio, muitos empreendedores estão se tornando milionários ao criar e vender seus próprios cursos. Market Trends Agribusiness
- O setor de hotelaria de luxo no Brasil tem mostrado um crescimento significativo, impulsionado por uma demanda crescente por experiências de alta qualidade entre os consumidores. Segundo um artigo da Fusões e Aquisições, a tendência de valorização dos hotéis de luxo é impulsionada por fatores como o aumento do turismo internacional, um público consumidor mais exigente e a busca por serviços personalizados.
- Os fundos imobiliários (FIIs) movimentaram BRLm 5,8 no terceiro trimestre de 2024, representando cerca de 83% das transações imobiliárias do período, segundo relatório da Cushman & Wakefield. A maior operação foi a compra de 11 imóveis pelo FII BTG Pactual Logística (BTLG11) por BRL 1,7 bi. O segmento industrial se destacou, com BRL 3,1 bi transacionados e 878 mil metros quadrados movimentados. O relatório também indicou um cap rate médio de 9% ao ano para o setor logístico, reforçando a confiança dos investidores no mercado de ativos logísticos.
- O economista-chefe do Citi afirma que uma taxa Selic acima de 10% pode se tornar uma norma no Brasil, em vez de ser uma exceção. Essa perspectiva reflete preocupações sobre a inflação e a necessidade de políticas monetárias mais rigorosas para estabilizar a economia. A análise sugere que os investidores devem se preparar para um ambiente de juros elevados por um período prolongado.
- Os bancos no Brasil estão contando com o interesse de investidores estrangeiros para a retomada dos IPOs em 2025. Com o cenário econômico global mais estável e a expectativa de uma queda nas taxas de juros, os bancos esperam que essa recuperação ocorra com força no próximo ano. A entrada de capital internacional é vista como essencial para impulsionar o mercado, uma vez que os investidores locais permanecem mais cautelosos. Além disso, a demanda estrangeira deve ajudar a sustentar os preços das ações em um momento em que as empresas brasileiras buscam se capitalizar.
- O BB Investimentos está otimista em relação às ações da Boa Safra Sementes, destacando boas perspectivas para o futuro da empresa. Recentemente, a instituição revisou suas projeções, prevendo um crescimento significativo no faturamento da Boa Safra, impulsionado por fatores como a demanda crescente por sementes de alta qualidade e a expansão da área plantada.
- O Citi revisou suas projeções para a taxa Selic, prevendo que ela atinja 12% ao final do ciclo de alta. Essa expectativa se baseia em uma análise mais otimista do cenário econômico brasileiro, que inclui a recuperação da atividade econômica e pressões inflacionárias moderadas. A elevação das projeções reflete também um cenário em que o Banco Central pode adotar uma postura mais agressiva na luta contra a inflação
- O crescimento econômico brasileiro, impulsionado por gastos fiscais, está alimentando a inflação e elevando a dívida do país para 78,5% do PIB, prejudicando a atratividade das ações, de acordo com Nikolaj Lippmann, estrategista do Morgan Stanley. O banco permanece overweight no Brasil, mas com foco em listagens estrangeiras como Nubank, enquanto a alta exposição à dívida limita ganhos no mercado local de ações.
FIG
Intenções e Estratégias
- Analistas avaliam que a alta da Selic poderá pressionar as margens financeiras dos bancos no Brasil, uma vez que os custos de captação aumentam e os bancos demoram para repassar esses custos aos clientes. Embora as margens tenham crescido em 2024 devido à expansão das carteiras de crédito, a tendência pode se inverter com o aumento das taxas de juros, afetando a lucratividade no curto prazo. No entanto, os bancos continuam cautelosos e seletivos na concessão de crédito.
- O Mercado Livre tem ampliado sua presença no setor logístico, sendo um dos principais inquilinos de fundos imobiliários (FIIs) que investem em galpões. A demanda crescente por centros de distribuição e a baixa taxa de vacância estão impulsionando o segmento, com FIIs como Pátria Log, Alianza Trust e RBR Log. Essa tendência reflete o aumento do e-commerce no Brasil e torna os FIIs de logística opções atraentes para investidores.
- O PicPay está em processo de seleção de assessores financeiros para um potencial IPO na Bolsa de Nova York, programado para 2025. A fintech, que já foi avaliada em cerca de USD 1,5 bi durante uma rodada de investimento em 2021, está se preparando para fazer sua estreia no mercado de capitais em um cenário de recuperação das ofertas públicas iniciais nos EUA .
- O HSBC dobrou seu lucro no Brasil, impulsionado pelo aumento de capital da matriz. O chefe da instituição no país destacou que a recuperação econômica e o crescimento das receitas foram fatores essenciais para esse desempenho. O banco está focado em expandir suas operações e reforçar sua presença no mercado brasileiro.
- A Paramis Capital está buscando oportunidades no mercado, com planos para adquirir gestoras de investimentos. A empresa acredita que essa estratégia pode fortalecer sua presença no setor, especialmente em um ambiente competitivo e dinâmico. A iniciativa reflete uma tendência crescente entre investidores que buscam consolidar suas operações e ampliar a oferta de serviços.
- O Itaú Asset Management está intensificando seus investimentos em mercados emergentes, especialmente na expectativa de estímulos econômicos da China. O gestor destacou a importância de monitorar essas políticas, que podem impactar o crescimento e a liquidez nas economias emergentes. Essa estratégia reflete uma visão otimista sobre a recuperação econômica global, buscando oportunidades que podem gerar retornos significativos.
- A Vinci Partners está intensificando seus investimentos em setores como saneamento, portos e energia. A empresa busca oportunidades estratégicas, especialmente no contexto de crescimento sustentável e infraestrutura no Brasil. A meta é fortalecer sua atuação em áreas com potencial de alto retorno, alinhando-se às tendências de mercado e demandas sociais.
- A BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, lançou dois novos fundos de previdência privada no Brasil, em parceria com a Mio Vinci Partners, totalizando 70% de exposição ao BOVA11 e títulos de renda fixa. O objetivo é ampliar a personalização das carteiras previdenciárias, aproveitando a nova legislação que flexibiliza o mercado. Com taxa de administração de 0,35% ao ano, a Mio Vinci projeta BRL 1 bi sob gestão até o final do ano.
M&A
- A RB Capital, uma gestora de recursos, anunciou o segundo spin-off de sua história, com o intuito de criar uma nova empresa focada em soluções financeiras. Esse movimento é parte de uma estratégia para fortalecer sua presença no mercado de wealth management e expandir seus serviços.
- O BTG Pactual finalizou a aquisição de 100% da Serglobal Participações Ltda., conhecida como Sertrading, em 1º de outubro de 2024. A operação, anunciada inicialmente em 18 de julho de 2024, foi realizada através de uma controlada do banco. Essa transação é um passo significativo na estratégia de expansão do BTG Pactual, embora detalhes financeiros não tenham sido divulgados.
- Os acionistas da Nexpe aprovaram uma cisão parcial e a venda da Credimorar a um fundo de investimentos, embora os detalhes financeiros não tenham sido revelados. A transação foi considerada estratégica, com a expectativa de que a Credimorar continue a operar de forma independente e busque crescimento por meio de novos investimentos e estratégias. Além disso, a Nexpe planeja fortalecer sua posição no mercado, concentrando-se em sua principal unidade de negócios.
- A venda da Clearsale resultou em um prejuízo de 6,5% para alguns investidores, refletindo a volatilidade do mercado. Essa transação teve um impacto significativo nas ações da empresa, levantando questões sobre sua estratégia futura e o desempenho financeiro.
- O Banco Central do Brasil aprovou a aquisição da Guide Investimentos pelo Banco Safra, uma operação que reforça a posição do Safra no mercado financeiro. A transação ocorre em um contexto de crescente consolidação no setor bancário. A Guide, que oferece serviços de investimentos e assessoria financeira, deve ampliar a base de clientes do Safra.
- A ITSseg adquiriu a corretora de seguros Montpelier, reforçando sua estratégia de expansão no mercado. Com essa aquisição, a ITSseg visa aumentar sua capacidade de oferecer serviços e produtos no setor de seguros, além de melhorar a competitividade no mercado. A transação deve trazer sinergias operacionais e fortalecer a presença da ITSseg em diversas regiões.
- Em outubro de 2024, as maiores corretoras de criptomoedas do Brasil se uniram para formar um consórcio com o objetivo de lançar uma stablecoin pareada com o real. A stablecoin será integrada ao Drex, a moeda digital do Banco Central do Brasil. O consórcio pretende criar uma moeda estável para facilitar transações entre as exchanges e promover maior segurança e eficiência no mercado de criptomoedas no país, alinhando-se com as regulamentações financeiras brasileiras.
- A Dasa vendeu suas operações de corretagem e consultoria de seguros por BRLm 255, em uma transação que visa reestruturar seu portfólio e focar em suas atividades principais no setor de saúde. A venda é parte da estratégia da empresa para otimizar sua atuação no mercado, permitindo que a Dasa concentre recursos em áreas que mais contribuem para seu crescimento e inovação.
Fundraising
- O Criatec IV do BNDES recebeu um aporte de BRLm 20 do Sebrae, destinado a financiar startups em diferentes estágios de desenvolvimento. O programa busca acelerar o crescimento dessas empresas, aproximando-as de patamares mais altos de competitividade, similar aos dos Estados Unidos. As empresas selecionadas terão acesso a recursos e suporte para impulsionar suas operações e inovação.
- A RBS Ventures e a Nexpon anunciaram um co-investimento na Warren, destacando a confiança em seu modelo de negócios e potencial de crescimento. Essa parceria busca fortalecer a presença da Warren no mercado financeiro, oferecendo soluções inovadoras para os clientes. O movimento é um reflexo do interesse crescente em investimentos no setor de tecnologia financeira no Brasil.
Energia
Intenções e Estratégias
- A Eneva planeja levantar até BRL 4,2 bi com a venda de ações em um follow-on. A empresa, que atua no setor de energia, busca expandir suas operações e fortalecer sua posição no mercado. A movimentação ocorre em um momento em que a companhia está avaliando novas oportunidades de investimento e crescimento, especialmente em projetos relacionados a fontes renováveis de energia.
- A Eletrobras está em negociações para vender sua participação na EMAE para um novo fundo controlador, ampliando sua estratégia de desinvestimentos. O acordo visa otimizar o portfólio da empresa e aumentar a eficiência operacional. A negociação destaca o compromisso da Eletrobras em focar em ativos estratégicos e melhorar sua situação financeira.
- A ANEEL transferiu o controle da concessionária Amazonas para o Grupo Âmbar. A decisão, anunciada em 8 de outubro de 2024, segue a estratégia de reestruturação da agência em relação às concessões no setor elétrico.
- A Brasol anunciou a aquisição de 40 usinas de geração solar distribuída da Raízen, como parte de sua estratégia para expandir sua presença no setor de energia renovável. Esta transação marca um passo significativo para a Brasol, que busca diversificar suas operações e aumentar sua capacidade de geração de energia limpa.
- A Kpler aponta que o Brasil deverá aumentar a importação de diesel devido à expansão da economia. O crescimento da demanda interna por combustíveis, aliado à produção local limitada, levará a uma dependência maior de fornecedores externos. Essa tendência pode impactar o mercado de energia e as políticas de segurança energética do país.
- Os investimentos em etanol de milho no Brasil podem alcançar até BRL 20 bi, mas especialistas alertam que essa euforia pode ser exagerada. O potencial de expansão no setor é significativo, mas a viabilidade econômica e a demanda futura precisam ser cuidadosamente analisadas para evitar riscos financeiros.
- A Para ink anunciou a realização do maior negócio de créditos de carbono já registrado no Brasil, com um valor significativo que reflete o crescente interesse pelo mercado de carbono. Essa transação destaca a importância das iniciativas sustentáveis e a busca por soluções que contribuam para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
- A Energisa está reduzindo seu envolvimento com o setor de energia renovável ao vender participações em alguns de seus ativos. Essa decisão é parte de uma estratégia mais ampla da empresa para se concentrar em outros segmentos do setor de energia, como distribuição e transmissão. Embora a companhia ainda acredite no potencial de energias renováveis, especialmente solar e eólica, a decisão de desinvestir visa otimizar seu portfólio, reduzindo a exposição a projetos mais voláteis e com maior necessidade de capital intensivo.
- A Âmbar, gestora de investimentos, firmou um termo de compromisso com a Anac e o Ministério da Justiça para a solução de questões relacionadas ao grupo MAP, que inclui a gestão da empresa de aviação. O acordo é parte de um esforço mais amplo para garantir a conformidade regulatória e fortalecer a governança corporativa.
- A nova lei do programa Combustível do Futuro, sancionada pelo presidente Lula, deve destravar investimentos entre BRLm 130 e 260, destacando-se aportes já anunciados por grandes empresas do setor de biocombustíveis, como Raízen (BRLm 11,5), Inpasa (BRLm 3,4) e Grupo Potencial (BRLm 3), visando expandir a produção de etanol, biodiesel e biometano, reforçando a posição do Brasil na transição energética.
- A Âmbar Energia, do Grupo J&F, assinou a compra da Amazonas Energia por BRL 14 bi, mas a operação depende de desfecho judicial até 31 de dezembro. A Aneel autorizou a transação sob decisão judicial, e a empresa dos irmãos Batista aguarda validação para assumir a distribuidora, enfrentando oposição técnica e controvérsias sobre o impacto no custo da energia elétrica para consumidores.
M&A
- A BP concluiu a aquisição de 100% da BP Bunge Bioenergia, comprando a participação da Bunge na joint venture, que agora será renomeada para BP Bioenergy. A operação fortalece a posição da BP no setor de bioenergia no Brasil, com foco em etanol, açúcar e biocombustíveis. A empresa possui 11 usinas em 5 estados brasileiros e planeja expandir sua atuação em energias renováveis, incluindo biogás e combustível de aviação sustentável.
- A ANEEL aprovou a venda da Amazonas Energia para a Âmbar, mas impôs algumas condições para a transação. A negociação, que é parte do processo de reestruturação do setor elétrico no Brasil, busca garantir a continuidade dos serviços e a manutenção da qualidade no fornecimento de energia para os consumidores na região.
- A Viva Energia anunciou a aquisição da Alka Energia, fortalecendo sua posição no setor de energia renovável. Essa transação visa expandir a capacidade de geração da Viva e diversificar seu portfólio, contribuindo para uma matriz energética mais sustentável no Brasil. A aquisição também pode potencializar a eficiência operacional e as iniciativas de crescimento da empresa no mercado de energia.
- Eletrobras faz operação com CelgPar para descruzar participações em transmissoras de energia
- A Lesaffre adquiriu uma participação de 70% na Biorigin, uma subsidiária da Zilor, para aprimorar sua oferta de ingredientes. Esta parceria visa melhorar os processos de produção e logística para derivados de levedura, atendendo tanto os mercados de alimentos para humanos quanto de nutrição animal. A aquisição permitirá à Lesaffre aproveitar a experiência da Biorigin, mantendo a identidade da marca. O acordo aguarda aprovações regulatórias padrão e deve ser finalizado nos próximos meses.
- A Odata recebeu a aprovação do CADE para a aquisição de participação em um complexo eólico. Essa movimentação faz parte da estratégia da empresa em diversificar seu portfólio energético, expandindo sua atuação em fontes renováveis. O objetivo é garantir um fornecimento sustentável e confiável de energia para seus data centers, alinhado com práticas de ESG.
- A Rio Tinto, uma das maiores mineradoras do mundo, fez um movimento significativo no setor de lítio ao adquirir a mineradora Liontown Resources por aproximadamente USD 6,7 bi. Essa aquisição é parte da estratégia da Rio Tinto para aumentar sua presença no mercado de lítio, um mineral essencial para a produção de baterias de veículos elétricos e outras tecnologias sustentáveis.
- A Brava Energia, anteriormente conhecida como 3R Petroleum, anunciou a incorporação de suas subsidiárias como parte de uma reestruturação organizacional. Essa mudança visa otimizar a gestão e consolidar as operações da empresa, que tem se destacado no setor de energia, especialmente no segmento de petróleo e gás. A decisão faz parte de uma estratégia maior para fortalecer a presença da Brava no mercado e melhorar a eficiência operacional.
- O Cade aprovou a compra pela Odata de uma participação no Complexo Eólico Assuruá IV, da Serena Energia, sem restrições. O valor da transação não foi divulgado. A aquisição está alinhada ao objetivo estratégico da Odata de investir em autoprodução de energia renovável, com foco em atender seus data centers no Brasil.
Fundraising
- A Athon captou BRLm 605 por meio da emissão de debêntures incentivadas, estabelecendo um novo recorde para a geração distribuída no Brasil. Os recursos obtidos serão utilizados para expandir projetos de energia renovável, refletindo o crescente interesse por investimentos sustentáveis no setor. A operação sinaliza confiança no mercado de energia limpa e a capacidade de atrair investimentos significativos.
- A Eneva levantou BRLm 3,2 em uma oferta subsequente de ações, com cada papel precificado a BRL 14. Os recursos serão destinados a impulsionar projetos de geração de energia, ampliar a exploração de gás natural, e viabilizar futuras fusões e aquisições. A operação foi liderada pelo BTG Pactual, com apoio do Itaú BBA e Bradesco BBI.
- A Eletrobras vai leiloar um projeto de BRLm 350 em energia eólica no dia 20 de novembro, incluindo a construção de um parque em Bom Jardim, no Maranhão. Com capacidade de 107 MW, o parque gerará energia suficiente para atender 700 mil residências. Além disso, a Eletrobras anunciou um leilão de 4,5 GW em energia solar. Os investidores também devem se preparar para os leilões de transmissão que estão por vir, com foco em energias renováveis.
- Uma agtech que testou seu produto biológico em uma fazenda conseguiu atrair um investidor durante o processo. Esse investimento reflete a crescente demanda por soluções sustentáveis no agronegócio, destacando a importância da inovação na agricultura. A experiência na fazenda não só validou o produto, mas também mostrou seu potencial no mercado.
- Uma startup brasileira de bioinsumos recebeu um aporte de BRLm 2 para expandir suas soluções sustentáveis no setor agrícola. O investimento, liderado por um grupo de investidores-anjo, será utilizado para ampliar a capacidade de produção e desenvolvimento de novas tecnologias biológicas que substituem defensivos químicos. A empresa busca oferecer alternativas que aumentem a produtividade de forma ambientalmente responsável, alinhada às crescentes demandas por práticas agrícolas mais sustentáveis.
Agribusiness
Intenções e Estratégias
- A Justiça de Goiás aceitou o pedido de recuperação judicial do AgroGalaxy, suspendendo execuções de dívidas por 180 dias e liberando recursos que estavam bloqueados. Com uma dívida líquida superior a BRL 1,5 bilhão, a empresa tem 60 dias para apresentar um plano de recuperação. O objetivo é garantir a continuidade das operações do grupo, que enfrenta desafios financeiros devido ao aumento da taxa Selic e dificuldades de liquidez.
- A Syngenta está investindo BRL 65 milhões em um novo centro tecnológico em Paulínia (SP), o primeiro na América Latina. Com seis laboratórios, o centro visa acelerar o desenvolvimento de defensivos agrícolas e outros produtos, aumentando a capacidade de produção em 35%. A iniciativa faz parte da estratégia de “tropicalização” de pesquisas, adaptando tecnologias para as necessidades do agronegócio brasileiro, melhorando a eficiência e rapidez na criação de novas soluções.
- Octaciano Neto, ex-diretor de agronegócio da Suno, afirma que o agronegócio brasileiro não enfrenta uma crise estrutural, apesar de casos pontuais de recuperação judicial, como o do AgroGalaxy. Ele destaca que as dificuldades são localizadas em algumas regiões e culturas. Neto acredita que o setor financeiro está se adaptando ao agronegócio, e que o financiamento, antes público, agora envolve mais recursos privados, refletindo uma evolução no mercado.
- A queda na demanda da China está afetando significativamente os preços das commodities agrícolas, gerando uma nova ameaça para o agronegócio global. As importações de grãos e soja pela China diminuíram, resultando em uma queda nos preços, especialmente para as exportações brasileiras de soja, que estão 15% mais baratas em comparação com o ano anterior. Essa situação se agrava com a expectativa de aumento da produção de grãos nos EUA, que pode levar a um excedente ainda maior no mercado.
- Após o furacão, a AgroGalaxy está se reorganizando para capturar até R$ 10 bilhões no mercado de insumos. A empresa busca consolidar sua posição em um setor impactado, focando na recuperação e adaptação às novas dinâmicas do mercado. Essa reestruturação é vista como uma oportunidade para expandir sua atuação e melhorar a eficiência.
- A Raízen receberá um aporte de BRLm 120 com o objetivo de se manter 20 anos à frente da concorrência no setor de bioenergia. Esse investimento será direcionado à inovação e à expansão das operações, visando melhorar a eficiência e a sustentabilidade da empresa. Essa estratégia reforça a posição da Raízen como uma das líderes no mercado.
- A Pattern Ag dobrou de tamanho no Brasil após uma fusão, ampliando seu foco em tecnologia agrícola e na gestão do solo. A empresa busca inovar e trazer soluções que melhorem a eficiência no campo, atraindo ainda mais atenção para o potencial agrícola da região.
- Os seguros estão protegendo aproximadamente BRL 1 bilhão dos credores do AgroGalaxy, destacando a importância das garantias financeiras no setor agrícola. Esse montante reflete o fortalecimento das relações entre as seguradoras e os credores, garantindo maior segurança nas transações do agronegócio.
- A Abimaq prevê um cenário mais favorável para 2025 no setor de máquinas agrícolas, após um período desafiador. A expectativa é de que a demanda aumente, impulsionada por investimentos em tecnologia e eficiência. A recuperação do setor pode trazer melhorias significativas para os fabricantes e para a agricultura em geral.
- O artigo da Bloomberg Linea destaca como a seca histórica no Brasil está elevando os preços globais de alimentos e ameaçando o crescimento econômico. A escassez de chuvas tem impactado gravemente a produção agrícola, especialmente de commodities como café, açúcar e soja, afetando tanto o mercado interno quanto o externo. Isso aumenta a inflação e coloca em risco a recuperação econômica do país.
- O BB Investimentos está otimista em relação às ações da Boa Safra Sementes, destacando boas perspectivas para o futuro da empresa. Recentemente, a instituição revisou suas projeções, prevendo um crescimento significativo no faturamento da Boa Safra, impulsionado por fatores como a demanda crescente por sementes de alta qualidade e a expansão da área plantada.
- A Lavoro, empresa brasileira de insumos agrícolas, está em negociações para uma injeção de capital, com conversas em andamento com empresas e fundos de investimento. Segundo fontes do mercado, a empresa busca fortalecer sua posição e expandir suas operações, aproveitando o crescimento do setor agro no Brasil.
- O mercado de cursos online voltados para o setor agro está em plena expansão, especialmente na plataforma Hotmart. Com a crescente demanda por capacitação no agronegócio, muitos empreendedores estão se tornando milionários ao criar e vender seus próprios cursos.
- A gestora Multiplica está desenvolvendo um ambicioso plano para construir centros de armazenamento pelo Brasil, com foco nos chamados “Silos da Faria Lima”. A iniciativa visa atender à crescente demanda por soluções de armazenagem e logística, especialmente em um cenário de alta nos preços das commodities.
M&A
- A SLC Agrícola anunciou a aquisição de uma participação de 51% na sua controlada indireta, a SLC Participações, por um valor total de BRLm 525. Essa transação é parte da estratégia da empresa para fortalecer sua posição no setor agrícola, ampliando sua presença e aumentando as capacidades de produção.
- A Vittia anunciou uma mudança significativa em sua estrutura acionária, relacionada à sua participação na 4UM. A mudança na participação acionária pode refletir um movimento em direção a novas parcerias e inovações no segmento de agronegócio.
Infraestrutura
Intenções e Estratégias
- O Brasil enfrenta um novo caos logístico, com o custo de frete internacional subindo sete vezes, agravado pela seca na Amazônia, que afeta importações e exportações. O preço do contêiner na rota China-Brasil atingiu até USD 9 mil, impactando diversos setores, incluindo o agronegócio e a indústria de eletroeletrônicos. Além disso, gargalos nos portos, especialmente no Porto de Santos, causam prejuízos anuais de BRL 21 bilhões.
- O Goldman Sachs iniciou a cobertura da Sabesp com recomendação de compra e preço-alvo de BRL 134,30, uma valorização superior a 50%. Os analistas destacam a possibilidade de corte de 30% nas despesas operacionais até 2030 e um CAGR de 14% no Ebitda, mesmo com investimentos previstos de BRL 70 bi até 2029 para expansão da infraestrutura de saneamento.
Real Estate
Intenções e Estratégias
- A MRV&Co registrou vendas recordes no terceiro trimestre de 2024, impulsionadas por um cenário favorável tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. A empresa observou um crescimento nas vendas de unidades residenciais, que foram impulsionadas por uma demanda aquecida, especialmente nas regiões metropolitanas. A MRV também mencionou que as condições econômicas, como a taxa de juros e o aumento da renda, têm contribuído para essa performance positiva.
- O setor de hotelaria de luxo no Brasil tem mostrado um crescimento significativo, impulsionado por uma demanda crescente por experiências de alta qualidade entre os consumidores. Segundo um artigo da Fusões e Aquisições, a tendência de valorização dos hotéis de luxo é impulsionada por fatores como o aumento do turismo internacional, um público consumidor mais exigente e a busca por serviços personalizados.
- A Santa Casa de São Paulo está se preparando para vender sete prédios como parte de uma estratégia para reduzir sua dívida, que atualmente está estimada em BRL 1,4 bi. Os prédios a serem vendidos incluem a sede da Santa Casa, além de outros imóveis que possuem grande valor e potencial de renda.
- A MRV&Co. anunciou a venda de um empreendimento na Flórida por USDm 118,5, marcando uma importante movimentação na sua estratégia de desinvestimento. A transação é parte de um plano mais amplo da MRV&Co. para concentrar esforços em sua atuação no Brasil, onde a demanda por habitação continua forte.
- A Even anunciou a conclusão da venda de sua participação na Melnick, um movimento estratégico para otimizar sua estrutura de capital e focar em novos projetos. A transação marca um passo importante na gestão de ativos da empresa, visando fortalecer sua posição no mercado imobiliário.
- Um empresário de Nova Veneza adquiriu uma empresa ceramista na região sul do estado, destacando a importância do setor para a economia local. Este movimento é considerado um “negócio de milhões” e deve impulsionar a produção e geração de empregos na área. A transação demonstra o potencial de crescimento e inovação no segmento cerâmico.
- A LOG CP anunciou a venda de ativos no valor de BRLm 484, como parte de sua estratégia de reestruturação. A empresa também comunicou que continuará com a recompra de ações, o que pode indicar confiança em sua valorização futura. Essas movimentações visam fortalecer sua posição no mercado e otimizar sua estrutura financeira.
M&A
- A Multiplan assinou um memorando para a venda de 25% do Jundiaí Shopping por BRLm 251,4. A transação visa a capitalização da empresa e a diversificação de suas operações. Com essa venda, a Multiplan busca fortalecer sua posição no mercado de shopping centers, aproveitando o crescimento do setor.
- A Viver Incorporadora e Construtora anunciou uma proposta de cisão parcial de suas operações. A medida tem como objetivo reestruturar a companhia e otimizar sua gestão e atuação no setor imobiliário. Com essa cisão, a Viver busca criar maior eficiência operacional e foco estratégico, separando parte de suas atividades para melhorar sua performance financeira e posicionamento no mercado.
- A subsidiária da São Carlos anunciou a venda de cinco lojas de rua por BRLm 685, como parte de sua estratégia de desinvestimento em ativos não essenciais. O comprador das propriedades, localizadas em áreas estratégicas de São Paulo, ainda não foi revelado. A venda está alinhada com o plano da empresa de concentrar seus esforços em ativos de maior valor agregado, como edifícios corporativos em regiões premium. Este movimento também visa melhorar a liquidez da companhia, ao passo que gera caixa para possíveis novos investimentos em seu portfólio imobiliário.
- A Rio Bravo Investimentos adquiriu cinco imóveis estratégicos locados para a rede Pernambucanas, por BRL 68,53m, fortalecendo o portfólio do Fundo Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11). A aquisição inclui imóveis localizados em São Paulo e Paraná, com contratos de locação atípica e prazos médios de 10 anos, garantindo estabilidade de receita.
- O BTG Pactual adquiriu 18 imóveis da Accor, incluindo os hotéis Fairmont e Sofitel no Rio de Janeiro, por BRLm 1,7. A transação inclui 2,6 mil quartos e será distribuída entre os fundos hoteleiros do banco, consolidando o BTG como o maior gestor de portfólio hoteleiro do Brasil, com cerca de 5 mil quartos.
TMT
Intenções e Estratégias
- A estratégia de diversificação da Positivo Tecnologia abriu um potencial de mercado de BRL 117 bilhões, segundo o Itaú BBA. A empresa expandiu para áreas como internet das coisas (IoT) e infraestrutura de TI, além de fechar M&As importantes, como a aquisição da Algar Tech MSP. Apesar do forte posicionamento para o futuro, o banco manteve uma recomendação neutra, apontando que faltam catalisadores no curto prazo para impulsionar as ações da empresa, que acumulam queda de 10,33% no ano.
- A Unifique anunciou um processo para unificar a marca Sygo, visando consolidar sua presença no mercado de telecomunicações. A operação envolve a transformação da Sygo em uma unidade da Unifique, com o objetivo de otimizar operações e fortalecer a imagem corporativa.
- A Cisco decidiu encerrar suas operações no mercado de Internet das Coisas (IoT), encerrando produtos e serviços relacionados. A decisão reflete uma mudança na estratégia da empresa, que busca se concentrar em áreas com maior potencial de crescimento e rentabilidade. A companhia está priorizando suas soluções em nuvem e segurança, deixando o espaço da IoT para outros players do mercado.
- O Grupo Omni está passando por uma reestruturação que visa melhorar sua eficiência operacional e retorno financeiro. Após dificuldades, a empresa reavaliou suas estratégias, focando em produtos e serviços com maior margem de lucro. A reestruturação é parte de um plano mais amplo para recuperar a lucratividade e fortalecer sua posição no mercado.
- A inteligência artificial está se tornando uma força dominante no setor de capital de risco, atraindo investimentos significativos. Startups que utilizam IA estão recebendo atenção crescente, enquanto os investidores ajustam suas estratégias para se alinhar com essa tendência emergente. O cenário reflete uma mudança nas prioridades dos investidores, com foco em tecnologias que prometem transformar diversos setores.
- A Magis5, startup focada em soluções para gestão de dados, está em uma nova rodada de investimentos, buscando captar recursos para expandir suas operações. A empresa visa aumentar sua presença no mercado e desenvolver suas tecnologias, oferecendo soluções mais robustas para seus clientes.
- A Infracommerce reestruturou uma dívida de BRL 641m em acordo com Itaú, Santander, BB e ABC Brasil, que representam 85% do passivo total. Como parte do plano, a empresa irá amortizar BRL 420m com ações da sua operação na América Latina. Além disso, a companhia anunciou mudanças no board, com Ivan Murias assumindo a presidência e Mariano Oriozabala como novo CEO.
- A Claranet, multinacional especializada em serviços gerenciados de TI, está se preparando para investir BRLm 160 no Brasil ao longo dos próximos anos. Este investimento será direcionado para expandir suas operações no país, incluindo a oferta de novos serviços e a expansão de sua infraestrutura de TI, com o objetivo de consolidar sua presença no mercado brasileiro e fortalecer sua capacidade de atendimento em diversas frentes, como cloud computing e cibersegurança.
- Diversos fundos de investimento estão em negociações com o controlador da Neogrid, uma empresa especializada em soluções de gestão e otimização de processos para o setor de varejo e cadeia de suprimentos. Os investidores estão avaliando a possibilidade de adquirir a empresa, que já possui um histórico de crescimento e inovação no mercado.
- Algar Telecom acelera Dom Rock, de André Almeida
M&A
- A Alares concluiu a aquisição da Azza Telecom, fortalecendo sua posição no mercado de telecomunicações e expandindo seu portfólio de serviços. Com essa transação, a Alares busca melhorar sua capacidade de oferecer soluções integradas e ampliar a cobertura de suas operações. Essa movimentação é estratégica para a empresa, pois permite o acesso a novas tecnologias e uma base de clientes mais ampla.
- A V.Tal anunciou que a proposta de venda da operação de clientes da Oi foi aprovada, permitindo a transferência das operações para a V.Tal. Esse movimento é parte da estratégia da empresa para expandir sua base de clientes e fortalecer sua presença no mercado de telecomunicações.
- A Quality Digital concluiu a aquisição da Driven Tecnologia, o que representa um passo significativo em sua estratégia de se posicionar como uma empresa focada em “inteligência orientada à inovação”. Essa aquisição permitirá que a Quality Digital amplie suas capacidades tecnológicas e ofereça soluções mais integradas e avançadas aos seus clientes.
- A NTT DATA anunciou a aquisição da Aoop, empresa especializada em soluções ServiceNow no Brasil. O valor da transação não foi divulgado, mas o acordo está sujeito à aprovação do CADE. Com essa compra, a NTT DATA reforça sua posição no mercado latino-americano de automação digital e integra 120 novos clientes ao seu portfólio. A operação fortalece sua atuação em soluções SAP e ServiceNow, alinhando-se à sua estratégia global de crescimento e expansão de serviços.
- O Warburg Pincus adquiriu uma participação relevante na Contabilizei, investindo USDm 125 em uma transação 100% secundária, proporcionando a saída total da Kaszek e parcial das gestoras Point72 e Quona. Com isso, o Warburg Pincus se tornou o maior acionista individual da Contabilizei, enquanto o Softbank ocupa a segunda posição. O investimento ocorre em meio ao crescimento acelerado da startup, que espera faturar BRLm 300 em 2024, com uma taxa de crescimento anual de 40% nos últimos cinco anos.
- O empresário Chaim Zaher, do Grupo SEB, adquiriu participação majoritária na fintech Q2 Pay, agora rebatizada como Monetix. A fintech, fundada por Eliézer Pimentel, que assume o cargo de CEO, triplicará suas operações ao atender todas as escolas e unidades de negócios do Grupo SEB. O objetivo da Monetix é expandir sua atuação como fornecedora de soluções financeiras no modelo white label, iniciando uma parceria com um grupo de saúde, além de reforçar sua presença no setor de meios de pagamento.
- A Telefônica Cloud concluiu a aquisição da IPNet, uma provedora de conectividade e serviços de nuvem com sede em São Paulo. A IPNet, que atende a mais de 3.000 clientes, fortalece a estratégia da Telefônica em oferecer soluções de conectividade em nuvem, alinhando-se à sua visão de expansão em soluções de tecnologia e comunicação. Essa compra está em linha com o crescimento e a evolução dos serviços em nuvem, especialmente em um cenário de aumento na demanda por digitalização.
- A D4Sign, uma startup que cresceu sem investidores, foi adquirida pela italiana TeamSystem por BRLm 180. Essa operação representa um marco significativo para a empresa, que se destacou no mercado de assinaturas eletrônicas e gestão de documentos. A aquisição visa fortalecer a presença da TeamSystem na América Latina, ampliando seu portfólio de soluções digitais.
- Um empresário cearense adquiriu a Deway, com a intenção de criar a maior empresa de tecnologia do Brasil. Essa aquisição visa impulsionar o crescimento e a inovação no setor, consolidando a posição da nova empresa no mercado nacional.
- A Selbetti adquiriu a carteira de clientes da MPS, uma empresa mineira, em um movimento estratégico para expandir sua atuação no mercado de gestão de documentos e soluções de armazenamento. Esta aquisição permite à Selbetti não apenas ampliar sua base de clientes, mas também fortalecer sua posição competitiva no setor.
Fundraising
- O Grupo Softplan concluiu a captação de BRLm 250 com o objetivo de intensificar aquisições, acelerar o crescimento e reduzir o custo de capital. Os recursos obtidos serão direcionados para fortalecer a estratégia de expansão da empresa, especialmente em segmentos estratégicos onde a Softplan já possui expertise.
- A Morada AI recebeu um aporte de BRLm 6 em uma rodada de investimento liderada pela eBricks Ventures. Esse investimento será direcionado para o desenvolvimento de sua plataforma de inteligência artificial, que visa otimizar a gestão de propriedades rurais, integrando tecnologias para melhorar a eficiência e a produtividade no campo.
- A startup que oferece serviços holísticos levantou BRLm 3 em uma rodada de investimento pré-seed, com participação de investidores como a DGF Investimentos e a G2 Capital. O financiamento será utilizado para expandir a plataforma, que conecta profissionais de saúde e bem-estar a clientes que buscam tratamentos integrativos.
- Os ex-sócios da Microcity, Cláudio e Raúl, investiram na Kukac, uma startup focada em tecnologia educacional. O aporte de capital, cuja quantia não foi divulgada, visa impulsionar o crescimento da empresa, que oferece soluções inovadoras para o setor educacional, utilizando inteligência artificial e metodologias de ensino modernas.
- A Tuna, startup especializada em soluções para o setor de alimentos e bebidas, recebeu um aporte de USDm 2 em sua rodada de investimento mais recente. O financiamento será utilizado para expandir suas operações e aprimorar suas tecnologias, visando melhorar a eficiência dos processos de produção e distribuição no setor.
- A Intelijus, uma legaltech inovadora, captou BRLm 28 em sua mais recente rodada de investimentos. O aporte será direcionado para o desenvolvimento de uma inteligência artificial (IA) jurídica com foco em diferenciar-se das soluções já disponíveis no mercado. A empresa busca criar ferramentas que melhorem a eficiência e a precisão dos serviços jurídicos, atendendo às demandas de um setor em transformação.
- A Gryfo, uma startup que atua na área de automação e gestão de processos, anunciou a captação de BRLm 1,15 em uma rodada de investimento. O aporte tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas e expandir sua presença no mercado.
- A HRTech Mentora captou BRLm 1,5 em sua rodada pré-seed para desenvolver lideranças com Inteligência Artificial. O aporte foi liderado pela DOMO.VC e contou com investidores-anjo, incluindo Guilherme Bonifácio e Eduardo Baer, cofundadores do iFood. O objetivo é expandir a plataforma para alcançar milhares de líderes, com foco inicial no Brasil, visando posteriormente a América Latina.
- A startup Chavi, focada em soluções tecnológicas para o setor imobiliário, garantiu um aporte de BRLm 2,5 durante sua participação no programa Shark Tank Brasil. O investimento será direcionado à expansão de suas operações no mercado nacional, com foco na digitalização de processos imobiliários. O plano estratégico da empresa inclui aumentar sua presença em grandes centros urbanos, visando facilitar o acesso de usuários a serviços imobiliários por meio de uma plataforma inovadora.
Industria
Intenções e Estratégias
- O primeiro IPO de uma empresa brasileira na Bolsa de Valores de Nova York após um hiato de três anos está programado para ocorrer hoje. Este movimento é visto como um sinal positivo de recuperação do mercado, com a expectativa de que as condições estejam mais favoráveis para novas ofertas de ações. A empresa em questão está se preparando para captar recursos que devem impulsionar seus planos de expansão.
- A WEG anunciou um plano de investimento de BRLm 670 no Brasil e no México para os próximos cinco anos, visando expandir a capacidade produtiva de transformadores e motores elétricos. A empresa catarinense, que projeta uma receita de BRLm 32 este ano, também comprou recentemente a Volt Electric na Turquia por USDm 88, consolidando sua presença global com 63 fábricas em 17 países. A companhia está focada em tecnologias alinhadas à transição energética, incluindo sistemas de armazenamento e estações de recarga.
M&A
- A Metal Leve finalizou a aquisição de 33,33% da Arco Climatização, conforme anunciado em 1º de outubro. Com a aquisição, a Arco Climatização foi transformada em uma sociedade anônima, e um acordo de acionistas foi firmado para regular a governança da nova empresa. A Metal Leve destacou que essa operação se alinha com sua estratégia de crescimento sustentável, buscando diversificar suas atividades e agregar valor aos seus acionistas.
- A Dexco vendeu as marcas Corona e Thermosystem para a Zagonel, parte de sua divisão de chuveiros e torneiras elétricas. A operação faz parte da estratégia de reestruturação da Dexco, que visa melhorar a rentabilidade e reduzir a alavancagem financeira. A venda resultará em uma baixa contábil de BRL 100m no terceiro trimestre. O valor da transação não foi divulgado.
Serviços
Intenções e Estratégias
- De acordo com uma análise do Citi, fusões e aquisições no setor de educação parecem improváveis no curto prazo, devido a fatores como um ambiente de incerteza econômica e a necessidade de as empresas se adaptarem a novas regulações. O relatório sugere que, embora algumas instituições possam estar considerando consolidar suas operações, a complexidade do cenário atual e os desafios financeiros podem dificultar essas movimentações.
- Três clubes da Série A do Brasileirão, incluindo o Fluminense, estão se preparando para se tornar SAF (Sociedade Anônima do Futebol). O Athletico-PR busca investidores para sua SAF em 2024, enquanto o Fluminense conta com o suporte do BTG, planejando captar receitas sem abrir mão do controle do futebol. O Juventude também está em processo de transformação. Além disso, times da Série B, como o Santos e o Goiás, estão considerando essa mudança, que promete facilitar investimentos e reestruturação financeira nos clubes.
- Raphael Figueredo deixará o comando da Eleven, e Carlos Daltozo também sairá da empresa. Essa mudança na liderança é parte de uma reestruturação, e a companhia deve focar em novas estratégias para fortalecer suas operações no mercado financeiro.
- O Grupo FSB superou BRLm 700 em receitas por meio de M&A e está em busca de novas aquisições, com a meta de alcançar BRL 1 bi em receita. A empresa, que se destaca na comunicação e consultoria, tem planos de expandir ainda mais sua atuação no mercado. Para mais detalhes sobre as estratégias e aquisições do grupo, acesse o artigo completo.
- O BB elevou a recomendação para as ações da Gol, mas isso não reflete um otimismo em relação à companhia aérea. A análise sugere que, apesar de uma perspectiva mais positiva nas ações, os desafios enfrentados pela empresa continuam, especialmente no que diz respeito à recuperação do setor aéreo.
- A Inspira planeja retomar suas grandes aquisições em 2025, após um período de contenção. A empresa está se preparando para uma fase de crescimento e expansão no mercado, impulsionada por uma estratégia mais agressiva. A previsão é que o ambiente econômico melhore, favorecendo novas oportunidades.
- O mercado de apostas no Brasil tem atraído atenção internacional, com 15 grupos estrangeiros avaliando oportunidades no país. O crescente interesse é impulsionado pela expectativa de regulamentação do setor, que pode oferecer um ambiente mais seguro e organizado. Investidores estão explorando o potencial desse mercado em expansão, vislumbrando novas chances de negócios e parcerias locais.
- A AG Capital anunciou uma expansão significativa com um aporte de BRLm 50. Esse investimento visa fortalecer suas operações e explorar novas oportunidades no mercado, preparando a empresa para um crescimento estratégico. A medida ocorre em um momento importante, com a empresa buscando se posicionar melhor antes de novos aportes.
- A venda da Clearsale para a Experian traz um gosto amargo para alguns investidores, que enfrentaram prejuízos significativos após a transação. As expectativas iniciais em relação ao desempenho da Clearsale não se concretizaram, resultando em uma desvalorização acentuada das ações. Este movimento reflete as dificuldades do setor e os desafios enfrentados pela empresa na busca por crescimento e estabilidade.
- Leila Pereira, presidente do Palmeiras, confirmou que a venda do clube para a Nova SAF foi avaliada em BRL 3,5 bi. Ela destacou que a transação visa trazer mais recursos e investimentos, fortalecendo o projeto esportivo e financeiro do clube. A expectativa é que a nova gestão amplie a infraestrutura e potencialize as receitas, além de promover um ambiente competitivo.
- Com a crescente demanda por produtos e serviços relacionados a animais de estimação, as pet techs estão aproveitando a tecnologia para atender a esse nicho em expansão. A análise inclui desafios enfrentados e o potencial de investimento neste setor.
- A Azul fechou um acordo com arrendadores para eliminar BRL 3 bi em dívidas, como parte de sua reestruturação financeira. O acordo envolve a conversão de parte da dívida em ações, reduzindo o passivo da companhia aérea e oferecendo alívio financeiro para enfrentar os desafios do setor aéreo. A Azul segue buscando ajustar sua estrutura de capital enquanto navega por um ambiente econômico desafiador.
- A Nath Finanças se tornou sócia da Noh, uma fintech que oferece contas para casais, com o objetivo de facilitar a gestão financeira em parceria. A operação é vista como um passo estratégico para expandir os serviços e soluções oferecidos aos clientes, promovendo uma abordagem colaborativa na administração das finanças.
- A Darwin anunciou a atração de investidores significativos, fortalecendo sua posição no mercado e ampliando suas operações. A estratégia visa alavancar o crescimento e a inovação, com foco em novas oportunidades de investimento. Essa movimentação é vista como um passo importante para consolidar a empresa no cenário competitivo.
- O ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho juntou-se ao grupo de investidores do Greenville Triumph SC e do Liberty, clubes de futebol dos Estados Unidos. A entrada de Ronaldinho no grupo de proprietários é vista como uma estratégia para expandir a visibilidade global dos clubes e impulsionar o desenvolvimento do futebol na região. O Triumph é um time que compete na USL League One, enquanto o Liberty é uma equipe feminina da USL W League.
- A Azul Linhas Aéreas anunciou que irá despachar uma carga adicional de BRL 3 bi de sua dívida, como parte de sua estratégia para melhorar a estrutura financeira da companhia. Essa iniciativa visa não apenas reduzir a pressão sobre o balanço da empresa, mas também fortalecer sua posição competitiva no mercado.
- Os credores aprovaram a proposta da V.tal para a aquisição da Oi Fibra, conforme noticiado pela TeleSintese. A oferta, que faz parte do processo de recuperação judicial da Oi, foi considerada favorável para a continuidade das operações da Oi Fibra e para os credores, já que oferece uma solução para a reestruturação da empresa.
- A matéria da Agência 17 destaca que a startup carioca Home e o grupo Thá se uniram para a construção de 700 unidades habitacionais populares em Santa Catarina, com um investimento total previsto de BRLm 88. Este projeto visa atender à crescente demanda por habitação de baixo custo na região.
- De acordo com um artigo do Hotelier News, as OTAs esperam que 2025 seja um ano marcado por um aumento na recompra de ações e uma diminuição nas aquisições. Esse movimento se deve a uma combinação de fatores, incluindo a necessidade de fortalecer suas posições no mercado após um período de incerteza econômica e a busca por otimização de recursos.
- A fusão entre as companhias aéreas Azul e Gol está cada vez mais próxima de ser concretizada. Segundo informações, as empresas estão em fase avançada de negociações, buscando unir forças para enfrentar os desafios do setor aéreo brasileiro, que tem lidado com problemas financeiros e operacionais nos últimos anos.
- A Sequoia Logística entrou com um pedido de recuperação extrajudicial para renegociar suas dívidas com fornecedores, que somam BRLm 295. O plano envolve a conversão de parte das dívidas em ações, alongamento de prazos e descontos para pagamentos em curto prazo, garantindo a continuidade das operações após ter resolvido questões com credores financeiros no ano anterior.
- A Azul está buscando levantar até USDm 400 em novas dívidas após um acordo com arrendadores e fornecedores que cobrem sua dívida em BRL 3 bi. Em troca, a companhia aérea emitiu 100 milhões de ações preferenciais. Embora o acordo tenha trazido um intervalo temporário, a empresa ainda enfrenta desafios de liquidez e negociações contínuas com credores.
M&A
- A fusão entre a Santis e a Bruemi, anunciada em 9 de outubro de 2024, promete revolucionar o mercado de M&A ao formar uma das maiores empresas do setor. Essa união busca combinar as competências e expertises de ambas as organizações, ampliando seu portfólio e alcance no mercado.
- O Supermarket anunciou a aquisição de três operações do Inter, reforçando sua estratégia de expansão no setor de varejo. A transação, que visa aumentar a presença da marca no mercado, representa um passo significativo na busca do Supermarket por diversificação e crescimento.
- A Alicerce, uma startup focada em soluções de tecnologia para o setor imobiliário, anunciou a entrada de um novo sócio, o investidor e empreendedor Thiago Penteado. Com essa mudança, a empresa busca fortalecer sua estratégia de crescimento e inovação.
- A Welucci, especializada em organização de casamentos, expandiu seu portfólio com a aquisição do Villa Sansu. Essa movimentação estratégica visa oferecer aos seus clientes uma experiência ainda mais completa e diversificada em eventos, fortalecendo sua posição no mercado de casamentos e celebrações.
- O HS Group adquiriu a Servman, uma empresa especializada em manutenção industrial. Essa transação tem como objetivo fortalecer a posição do HS Group no setor de manutenção e ampliar sua oferta de serviços. A aquisição permitirá ao HS Group integrar as soluções da Servman à sua operação, proporcionando um portfólio mais completo aos seus clientes.
- A WLM Participações e Comércio de Máquinas e Veículos S.A. anunciou a aquisição de 100% da Supermac Máquinas e Caminhões da Amazônia LTDA, concessionária Scania, por BRLm 48,57. A operação deve ampliar a base de clientes da WLM e incrementar sua receita recorrente, com pagamento previsto em uma parcela após registro na JUCEA e aprovação do CADE.
- A Gávea, gestora de investimentos, vendeu sua participação na Paschoalotto, uma empresa especializada em soluções de cobrança e atendimento ao cliente, de volta para os fundadores. Essa operação não apenas fortalece o controle da Paschoalotto sob a liderança de seus criadores, mas também reflete uma estratégia da Gávea em concentrar seus esforços em investimentos que tragam maior retorno.
- A Superintendência-Geral do CADE aprovou a fusão entre Betfair Brasil e NSX Enterprise, sem restrições. A operação faz parte de uma estratégia da Betfair, pertencente ao Grupo Flutter, para expandir sua presença no mercado brasileiro de apostas, em crescimento acelerado. A NSX, que opera as marcas Betnacional, Betpix.io, Mr. Jack Bet e Pagbet.com, se beneficiará da expertise internacional da Flutter, potencializando suas atividades no país. O acordo também aguarda aprovação do Ministério da Fazenda.
- A Nord Anglia adquiriu recentemente as escolas premium Avenues, British College of Brazil (BCB) e Móbile em transações milionárias. Apesar de as instituições colaborarem em alguns projetos pedagógicos, elas manterão suas identidades acadêmicas. As áreas administrativas (back office) ainda não estão integradas, mas há a possibilidade de compras conjuntas de produtos e serviços no futuro.
- A Nippur Finance adquiriu a Nova Capital, expandindo sua presença para Florianópolis. Essa aquisição visa fortalecer a atuação da Nippur no mercado financeiro, especialmente em soluções de crédito e investimentos. A Nova Capital traz uma equipe experiente e um portfólio diversificado, alinhando-se à estratégia de crescimento da Nippur.
- A Saipos, empresa especializada em sistemas de gestão para o setor de alimentação, adquiriu a Levilo, ampliando seu portfólio de ferramentas tecnológicas voltadas para restaurantes. A aquisição faz parte de uma estratégia de expansão para fortalecer a presença da Saipos no mercado de gestão operacional de estabelecimentos gastronômicos, otimizando processos e melhorando a eficiência dos negócios.
- A fusão entre a ADCCont e o Grupo Focus resultou na criação de um dos maiores grupos contábeis da América Latina, consolidando sua atuação no mercado de serviços contábeis. A operação estratégica visa ampliar a oferta de soluções para clientes em diversos setores, alavancando sinergias operacionais e tecnológicas. Combinando expertise e presença regional, o novo grupo busca liderar a transformação digital no setor contábil.
Fundraising
- A CantuStore, investida pela L Catterton, levantou BRL 650 milhões em sua maior captação por meio de debêntures. A oferta foi coordenada pelos bancos Itaú BBA, UBS, Bradesco, Caixa e Safra, e os recursos serão usados para reforçar o caixa e refinanciar dívidas. A empresa catarinense, que lidera o marketplace de pneus no Brasil, mira ultrapassar BRL 3 bilhões em receita em 2024, enquanto continua a expandir sua presença internacional e explorar um possível IPO.
- A Barte levantou BRLm 400 em uma nova rodada de investimentos para expandir sua atuação no setor de pagamentos. Com esses recursos, a empresa pretende impulsionar seu crescimento, melhorar suas soluções tecnológicas e fortalecer sua presença no mercado. Essa injeção de capital é um passo estratégico para consolidar a Barte como uma referência em serviços de pagamentos no Brasil.
- A Asaas, fintech brasileira especializada em soluções de pagamento e gestão financeira para pequenas e médias empresas, captou BRLm 820 em sua mais recente rodada de investimentos. O aporte, que marca um passo significativo para a empresa, será utilizado para expandir suas operações e aprimorar suas plataformas tecnológicas, com o objetivo de atender melhor seus clientes e aumentar sua participação no mercado.
- A Turbo Partners atingiu uma avaliação de BRLm 20. A empresa tem como foco o desenvolvimento de soluções em infraestrutura tecnológica e busca apoiar seus clientes no processo de transformação digital.
- A Sólides, plataforma de gestão de RH com foco em pequenas e médias empresas, levantou BRLm 14 em sua mais recente rodada de captação. O investimento será utilizado para impulsionar o crescimento da empresa, com foco na expansão do portfólio de produtos e no aprimoramento de suas soluções de gestão de pessoas, incluindo recrutamento e retenção de talentos. A estratégia visa consolidar a posição da Sólides como líder no mercado de tecnologia para RH.
Consumo
Intenções e Estratégias
- A união entre a Petz e a Cobasi foi motivada pela intensa concorrência no setor de marketplaces. Sérgio Zimerman, CEO da Petz, ressaltou que a colaboração entre as duas empresas visa fortalecer sua posição no mercado e expandir suas operações, oferecendo uma gama mais ampla de produtos e serviços aos clientes. Essa estratégia busca enfrentar os desafios impostos por competidores emergentes e consolidar a presença das marcas.
- A Multi está reestruturando suas operações ao reduzir seu portfólio e concentrar-se novamente em tecnologia. Essa mudança visa fortalecer sua posição no mercado e atender melhor às demandas atuais. O foco renovado em tecnologia deve proporcionar mais eficiência e inovação.
- A família que fundou a Kopenhagen está planejando revitalizar o mercado de chocolates no Brasil. Com uma nova abordagem e foco na qualidade e inovação, eles buscam expandir sua presença e criar experiências diferenciadas para os consumidores. Essa iniciativa visa não apenas recuperar o prestígio da marca, mas também conquistar novos públicos.
- A Vinci Partners está próxima de fechar um acordo de exclusividade para a compra do Outback no Brasil, conforme fontes próximas ao negócio. A negociação visa fortalecer a presença da marca no país e pode resultar em mudanças significativas na operação.
- O GPA está na fase final de sua reestruturação, que visa otimizar sua operação e melhorar a eficiência dos negócios. Essa reestruturação é parte de um esforço maior para recuperar a rentabilidade da empresa, que tem enfrentado desafios financeiros nos últimos anos. O grupo está focado em transformar sua abordagem comercial e implementar novas estratégias de gerenciamento para impulsionar o desempenho no mercado de varejo.
- A Zamp concluiu a aquisição dos ativos da Starbucks no Brasil, reforçando sua posição no mercado de cafeterias. Com essa compra, a Zamp se torna responsável pela operação da marca Starbucks em todo o território brasileiro. Para liderar essa nova fase, a empresa nomeou uma nova diretora de operações, que será responsável por implementar as estratégias para o crescimento da marca no país.
- A rede de supermercados St Marché busca levantar BRLm 300 em uma oferta privada de ações, visando dobrar seu faturamento para BRLm 2,8 nos próximos cinco anos. O fundo L.Catterton, maior acionista com 70%, seguirá na companhia. A Vinci foi contratada para assessorar a capitalização, que visa expandir a operação e atrair novos investidores.
M&A
- O Mambo adquiriu mais um ponto de venda em uma localização nobre em São Paulo, parte de sua estratégia de expansão. A nova unidade busca oferecer uma experiência diferenciada aos clientes e consolidar a presença da marca no mercado varejista da região. Essa iniciativa reflete a confiança da empresa no potencial de crescimento do setor, mesmo em um cenário desafiador.
- A Ontex anunciou a venda de sua operação no Brasil para a Softys, um movimento estratégico para focar em outras regiões e otimizar sua estrutura global. A transação visa fortalecer a presença da Softys no mercado brasileiro de produtos de higiene e cuidados pessoais.
- A Kelco, proprietária das marcas Pipicat e Keldog, anunciou a aquisição de uma empresa na Colômbia, parte de sua estratégia de expansão na América do Sul. A operação visa consolidar sua presença no mercado local e aumentar a participação no setor de produtos para pets. A iniciativa também reflete a crescente demanda por alimentos e itens para animais de estimação na região.
- A Shark Energy Drink adquiriu a União Suzano com o objetivo de promover inclusão no esporte. A transação visa expandir o alcance da marca e investir em iniciativas que incentivem a diversidade nas atividades esportivas. Essa aquisição é vista como um passo importante para fortalecer a presença da Shark no mercado e contribuir para um ambiente esportivo mais inclusivo.
- A Secret Outlet, especializada em moda de luxo a preços acessíveis, adquiriu a Adamanto Store como parte de sua estratégia de expansão. A aquisição fortalece o portfólio da Secret Outlet no segmento de moda premium, permitindo à empresa oferecer uma gama maior de produtos exclusivos para seu público. O objetivo é consolidar sua presença no mercado de moda de luxo, combinando acessibilidade e sofisticação.
Saúde
Intenções e Estratégias
- O dono da EMS, o maior laboratório farmacêutico do Brasil, compartilha suas estratégias para a internacionalização da empresa e sua sucessão. Ele discute a importância de expandir para mercados externos e os desafios enfrentados na transição de liderança.
- A avaliação da Cimed enfrenta desafios, principalmente a falta de clareza sobre o futuro da empresa. A reestruturação do portfólio e a busca por sinergias com novos investidores são questões cruciais. O grupo busca alternativas para otimizar sua performance e se adaptar a um ambiente de mercado em constante mudança.
- A Kora, empresa conhecida por suas operações em saúde, está atualmente em processo de renegociação com credores para assegurar novos recursos financeiros. Essa iniciativa é parte de uma estratégia mais ampla para reestruturar suas operações e lidar com desafios financeiros recentes. Além da renegociação, a empresa está avaliando a venda de ativos como uma forma de reforçar sua posição financeira.
M&A
- O Bradesco Seguros finalizou a compra de 20% do Grupo Santa, reforçando sua atuação no setor de saúde e ampliando sua carteira de produtos. Essa aquisição estratégica é parte do plano do Bradesco para diversificar seus serviços e aumentar a participação no mercado de seguros.
- A Oncoclínicas aprovou a cisão parcial e a incorporação de suas controladas, um movimento que visa otimizar suas operações e simplificar a estrutura societária. A empresa, que é uma das principais redes de clínicas oncológicas do Brasil, está consolidando essas operações com o intuito de melhorar a eficiência administrativa e de governança. Com essa reorganização, espera-se fortalecer a posição da Oncoclínicas no setor de saúde, proporcionando maior agilidade e integração dos serviços prestados.
- A Unimed se uniu a outras empresas para criar uma nova healthtech com uma avaliação de BRLm 250. O projeto visa inovar na área de saúde, integrando tecnologias que melhoram a experiência do paciente e a eficiência dos serviços de saúde. A nova empresa contará com soluções que abrangem desde telemedicina até ferramentas de gestão de saúde.
- O Cade aprovou, sem restrições, a aquisição pela GSH Corp Participações de participação no Laboratório Integrado de Análises Clínicas do Rio de Janeiro S.A. (Liac), atualmente controlado pela HVB Participações. A operação consolida o controle da GSH sobre o Liac, reforçando a integração vertical nos serviços hemoterápicos. O valor da transação não foi divulgado.
Fundraising
- A PsycoAI, uma startup brasileira focada em inteligência artificial, captou BRLm 2,5 em uma nova rodada de investimentos. O aporte será utilizado para expandir a equipe e aprimorar suas tecnologias, que têm como objetivo melhorar a interação entre humanos e máquinas em diversos setores.
- Uma startup focada em mindfulness e terapia holística, chamada Zenai, conseguiu captar BRLm 3 em uma rodada de investimento. A empresa, que utiliza inteligência artificial para oferecer serviços de bem-estar e saúde mental, está atraindo o interesse de investidores que buscam apoiar inovações no setor de saúde.